domingo, 26 de fevereiro de 2017

Pesquisa: Oito em cada dez empresários de varejo e serviços consideram importante a reforma tributária

Foto: Reprodução
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) afirma que oito em cada dez empresários brasileiros dos setores de varejo e serviços (83%) consideram importante ou muito importante a reforma tributária no país.
O estudo mostra também que 77% dos entrevistados acreditam que a reforma melhoraria a economia do país de alguma forma, sendo que, para estes, os principais resultados positivos seriam a geração de empregos (60%), o aumento na capacidade de investimento nos negócios (41%) e incentivo na criação de novos negócios (38%).
Já entre os 7% que entendem que a reforma traria uma piora ao país, os motivos seriam a oportunidade de criação de novos impostos (15%), possibilidade de distorções na distribuição de recursos entre os estados (14%) e agravamento da situação fiscal dos Estados (12%). 46% dos que acreditam na piora não souberam responder o motivo.
O estudo indica ainda que 65% dos empresários avaliam o sistema atual como ruim ou muito ruim, enfatiza informação da assessoria de imprensa do SPC Brasil e da CNDL.
Além disso, o grau de satisfação quanto à forma que o governo utiliza os impostos foi baixo: de 1 a 10, a média foi de 3,1.
Para os que avaliam mal o atual sistema, o pagamento de imposto sobre imposto (54%) e a grande quantidade de tributos (52%) são os principais pontos negativos, além de 32% que dizem que os valores excessivos aumentam muito os valores dos produtos e serviços e prejudicam as vendas.
Quase metade (49%) dos entrevistados não veem características positivas no atual sistema, enquanto 16% destacam como ponto positivo a redução da burocracia e 13% a redução da informalidade.
Devido à complexidade do sistema tributário no Brasil, os empresários acreditam que os negócios são diretamente impactados com o desestímulo ao crescimento e criação de empresas (35%), prejuízo aos contribuintes de menor poder aquisitivo (23%) e elevado custo de administração tributária - com pessoas e sistemas para pagamentos de impostos (20%).
                                      Fonte Redator Jornalista Lúcio Flávio

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